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O caso de Iryna no metrô: uma tragédia que não podia ter acontecido

No fim de agosto de 2025, o mundo se deparou com uma cena chocante: Iryna Zarutska, uma jovem ucraniana de 23 anos, foi assassinada a facadas dentro de um metrô nos EUA. Ela tinha fugido da guerra na Ucrânia e estava tentando recomeçar a vida em Charlotte, na Carolina do Norte. Uma vida inteira pela frente — interrompida de forma brutal.

Tudo aconteceu muito rápido. Iryna estava sentada no metrô, sozinha, quando um homem levantou de onde estava e simplesmente a atacou com uma faca no pescoço, sem nenhum motivo aparente. Ela ainda tentou se defender, mas acabou morrendo ali mesmo, no vagão. Cenas fortes, gravadas pelas câmeras de segurança, circularam pela internet e deixaram muita gente revoltada.

O assassino, Decarlos Brown Jr., já tinha um longo histórico de problemas com a justiça: 14 passagens pela polícia, incluindo crimes violentos e suspeitas de transtornos mentais graves. Ele já tinha sido internado, mas estava solto. A pergunta que não quer calar é: como alguém com esse histórico estava livre e sem nenhum tipo de acompanhamento?

O caso virou um escândalo nacional. Além da comoção pela tragédia em si, muita gente começou a questionar o sistema de segurança nos transportes públicos, a falta de controle sobre pessoas perigosas e o descaso com a saúde mental. E com razão.

A história de Iryna é especialmente dolorosa porque ela representava algo muito maior: esperança. Ela e sua família deixaram um país em guerra em busca de paz e segurança. E foi justamente onde ela achou que estaria segura que sua vida foi tirada.

Não dá pra ignorar que, se houvesse mais fiscalização, mais apoio para pessoas com transtornos mentais e mais segurança nos trens, isso talvez pudesse ter sido evitado. E também não dá pra fechar os olhos para o fato de que ela era uma imigrante, uma mulher jovem, sozinha num lugar público — tudo isso levanta questões sobre vulnerabilidade e proteção.

O assassinato de Iryna não é só uma tragédia individual, é um alerta coletivo. É o tipo de caso que escancara falhas graves em sistemas que deveriam proteger a todos. Que sirva de lição — e que a memória dela inspire mudanças reais.

 
 
 

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